No mês de dezembro de 2018, uma equipe da Assemples percorreu a avenida Leitão da Silva, mapeando os estabelecimentos em toda a extensão da via. Constatamos 128 comércios abertos, 8 para alugar, 11 pontos fechados, 14 casas e 7 terrenos vazios, totalizando 168 propriedades na amostra. Interessante observar que em dezembro de 2017, numa mesma contagem, apuramos 121 comércios abertos, ou seja, 72% do total de 171 propriedades e em 2018, 128 comércios abertos ou seja, 73% das propriedades. Ainda dentro da mesma análise, resgatamos o levantamento de 2015 (segundo ano de obra), onde tínhamos 124 comércios abertos, 10 para alugar, 8 pontos fechados, 18 casas e 7 terrenos vazios, totalizando 167 na amostra.

Em 2015 haviam 5% dos pontos fechados e em 2018 8% de pontos fechados. No entanto, em 2015 havia 74% de comércios abertos e em 2018 foram 73% de comércios abertos, um recuo de apenas -1%.

Isso mostra a força da avenida Leitão da Silva. É uma via com vocação para o comércio e o poder público não pode enterrar o comércio local. Mesmo com cinco anos de obra na av. Leitão da Silva (03/2014 a 03/2019) e com o desastre econômico imposto pelo governo federal de 2015 a 2018, e perda em média de faturamento dos lojistas locais de -32% a -55%, e alguns até fecharam suas portas, a via se revitalizou, continua de pé como um importante polo de negócios da capital.

Destacam-se também os que não sucumbiram, não entregaram os pontos, se reinventaram e esperam que a obra termine em 2019 para poder, de verdade, sem interferências, fazer o que sabem fazer de melhor: Fazer bons negócios!